A Mata Atlântica paraibana, representada por menos de 8% de todo o território original, necessita ter suas áreas vistas como de preservação permanente (APP), mas que estão parciais ou completamente degradas, recuperadas urgentemente.
Como ambiente completamente desvalorizado em suas funções naturais, a Mata Atlântica, mesmo reforçada por uma lei direta chamada, inclusive, de Lei da Mata Atlântica, continua sendo tratada como algo irrelevante ou desprezível para a sociedade de modo geral.
Neste caso, tornando o trabalho daqueles que reconhecem seus benefícios, e buscam recuperar, uma ação árdua, lenta e desgastante. Tendo não somente que trabalhar para recuperar o que deveria (legalmente) estar intacto, mas buscar primeiro sensibilizar o autor do dano. Este, muitas das vezes, mesmo sob pressão dos órgãos e da justiça, resistindo em colaborar. Neste caso, não somente com os que buscam a restauração, mas consigo principalmente uma vez autuado para o cumprimento da Lei imposta no restabelecimento dos serviços ecossistêmicos degradados.
Por iniciativa da Eco Ocelot em parceria com o Pacto da Mata Atlântica e o apoio da Ecosia, uma parte pequena da Mata Atlântica paraibana vem sendo recuperada. É um espaço territorial pequeno, quando relacionado ao tamanho daquilo que necessita ser recuperado em suas funções, mas que representa muito no sentido da amostragem de resultado para persistência continua formando parcerias, em prol deste bioma.
Serão 250 hectares de Mata Atlântica, e que já estão sendo trabalhadas, recuperadas com técnicas de restauração diferenciadas (Semeadura direta, regeneração natural e plantio direto). Dentro de uma área pensada geograficamente para servir de corredor ecológico, por ligar fragmentos e Áreas de Preservação Permanente (APP e RL).
Mesmo não representando muito em termos geográficos de preservação para a necessidade ecológica, ambiental e social, mas de que a luta continua firme, solidária e somativo sempre.